” A luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.”
À primeira vista, o homem da nuvem escura era daquele género de pessoas, que poderíamos classificar de “normais”. Dois olhos do tamanho do costume, uma boca igual à de toda a gente, um par de orelhas, nem grandes nem pequenas, e, para completar o quadro, um nariz absolutamente vulgar. Não era velho, mas também não era novo. Nem alto, nem baixo, nem gordo, nem magro, nem bonito, nem feio. Normal.
Ninguém lhe conhecia nome, idade, família ou profissão e demorou bastante para se descobrir onde morava. Para todos, sem excepção, era apenas o homem da nuvem escura. Assim, sem tirar nem pôr, sem direito sequer a um nome com letra maiúscula. Acontece que o referido sujeito tinha uma particularidade que o tornava especial....
No cocuruto da cabeça esse homem tinha, não um boné, não uma madeixa de cabelo despenteado, não um piolho, mas sim um pequeno orifício do tamanho de uma moeda de cinco cêntimos.
E desse orifício, do tamanho de uma moeda de cinco cêntimos, saía uma espantosa nuvem espessa e escura, que fazia com que, por onde quer que o homem andasse, fizesse o que fizesse, lhe seguisse um rasto de intensa chuva, frio, vento e trovoada."
Parabéns professora Inês!!!!
Aqui ficam algumas fotos da apresentação do livro....
Sala do Sol
Sinto as pernas a tremer, quando sorris p’ra mim, quando deixo de te ver.
Vem jogar comigo um jogo, eu por ti e tu por mim.
Fecha os olhos e adivinha, quanto é que eu gosto de ti.
Gosto de ti, desde aqui até à lua.
Gosto de ti, desde a Lua até aqui.
Gosto de ti, simplesmente porque gosto.
E é tão bom viver assim.
Ando a ver se me decido, como te vou dizer, como hei-de te contar.
Até já fiz um avião, com um papel azul, mas voou da minha mão.
Vem jogar comigo um jogo, eu por ti e tu por mim.
Fecha os olhos e adivinha, quanto é que eu gosto de ti.
Gosto de ti, desde aqui até à lua.
Gosto de ti, desde a Lua até aqui.
Gosto de ti, simplesmente porque gosto.
E é tão bom viver assim.
Quantas vezes eu parei à tua porta.
Quantas vezes nem olhaste para mim.
Quantas vezes eu pedi que adivinhasses.
Quanto é que eu gosto de ti.
Gosto de ti, desde aqui até à lua.
Gosto de ti, desde a Lua até aqui.
Gosto de ti, simplesmente porque gosto.
E é tão bom viver assim.
Autor: André Sardet
Vejam agora os cartões que elaborámos e os porta chaves que pintámos para oferecer aos nossos queridos Pais....
Tema: Movimento de rotação da terra: a sucessão dos dias e das noites (os astros).
Objectivos:
Materiais utilizados: órbita iluminada (modelo de Telúrio), foco, bonecos de papel, paus de espetada, globo terrestre.
Metodologia de exploração:
— Levantamento de hipóteses e encaminhamento da investigação no sentido de dar resposta à seguinte questão: “como acontece a sucessão dos dias e das noites?”
o Orientação da discussão fazendo o levantamento de opiniões e registando-as no quadro de giz.
— As crianças planeiam, com a ajuda do(a) professor(a), a experiência que permitam dar resposta à questão formulada.
— Apresentação do protocolo experimental onde as crianças registam o que acontece em cada passo da experimentação.
— Execução da 1ª parte da experiência: órbita iluminada.
o Com o simulador demonstrar que os raios de sol iluminam sempre e apenas a parte da terra voltada para o sol. Esse é o lado que corresponde ao dia.
— Execução da 2ª parte da experiência (seguir os passos do protocolo experimental): globo, foco e boneco de papel.
— Registo e discussão colectiva dos resultados.
— Formulação da conclusão:
o Ajudar os alunos a concluir que é o movimento de rotação da terra que dá origem à sucessão dos dias e das noites. Ao dia correspondem 24 horas.
— Comparar a conclusão com as hipóteses formuladas.
Vejam agora as fotos da actividade...
"A história que vou contar passou-se há muito tempo, numa terra que muitos arados revolveram, muitos pés pisaram, muitos rios sulcaram, muitas árvores cobriram, muitas secas secaram.
É uma história muito antiga, passada numa terra ainda mais antiga.
Nessa terra havia um senhor muito rico. Tão rico ele era que possuía nos jardins do seu palácio uma colecção singular de animais nunca vistos.
Os amigos e as visitas desse senhor muito rico embasbacavam-se diante das jaulas doiradas, que encerravam animais fantásticos, ali colocados para que as visitas e os amigos do senhor muito rico abrissem a boca e ficassem sem fala, cheios de espanto.
E não era razão para menos.
Havia crocodilos voadores, leões emplumados, cavalos azuis, borboletas gigantes, serpentes luminosas, girafas listadas, cisnes transparentes... Eu não sei descrever o que lá havia... e, quando não se sabe, inventa-se!
O senhor muito rico espalhara pelos quatro cantos do mundo criados seus, encarregados de descobrir novos bichos esquisitos que depois eram aprisionados em jaulas douradas. Uma vez presos, os bichos rapidamente morriam e, logo, os exploradores do senhor rico corriam mundo à procura de outros, não sucedesse um dia, o senhor muito rico, não ter nenhuma nova raridade para mostrar às visitas e aos amigos.
Foi numa floresta silenciosa que um velho explorador descobriu um veado. Mas, nas longas e recortadas hastes tinha flores brancas e folhas de um verde luzidio e quase transparentes que lhe ornavam a cabeça. Era um veado florido."Na passada semana a Sala do Sol realizou um campeonato do Jogo do Semáforo e a grande vencedora foi a nossa colega Bruna.
Este jogo foi inventado por Alan Parr e de seguida apresentamos um resumo das regras.
Material:
- 8 peças verdes, 8 amarelas e 8 vermelhas partilhadas pelos jogadores.
Objectivo:
Ser o primeiro a conseguir uma linha de três peças da mesma cor na horizantal, vertical ou diagonal.
Regras:
O jogo realiza-se num tabuleiro inicialmente vazio.
O jogo é jogado à vez e em cada jogada, cada jogador, realiza uma das seguintes acções:
· Coloca uma peça verde num quadrado vazio;
· Substitui uma peça verde por uma peça amarela;
· Substitui uma peça amarela por uma peça vermelha.
* Nenhuma jogada é reversível.
Objectivo: conseguir um "três em linha" na vertical, na horizontal ou na oblíqua com peças da mesma cor.
Vejam agora as fotografias da actividade...
Na passada quinta feira, dia 17 de Fevereiro, a Sala do Sol realizou uma actividade de matemática com a utilização do geoplano.
De seguida apresentamos o tema da actividade, os objectivos e os materiais utilizados.
Tema: Geometria – Figuras no plano: manipulação do geoplano
Objectivos:
A beleza do arco-íris
Madalena, uma menina com 10 anos, tinha um amigo que conhecia uma bruxa má chamada Cármen.
Madalena adorava comer doces, como por exemplo: gomas, chupas, rebuçados, chocolates mas nada de chicletes. Contudo sempre que abusava nas guloseimas ia pesar-se para ver se não ficava demasiado gorda. Um dia apercebeu-se da dura realidade:
-Estou a ficar tão gorda! Vou convidar a Cármen para vir cá a casa lançar-me um feitiço! Pode ser que resulte e eu possa ficar magra outra vez.
Quando a bruxa Cármen chegou disse-lhe que não havia feitiço que resultasse para a magreza.
-Para a magreza encontrares ao pote terás de chegar! – disse a bruxa com ar misterioso e competente.
Um pouco confusa com aquela sugestão a Madalena perguntou-lhe:
-Será que me podia dar outra pista?
-O pote estará à tua espera no fim de sete cores coloridas. –respondeu a bruxa Cármen.
Madalena procurou em jardins, em floristas, em caixas de lápis de cor, mas nem sinal da sua magreza.
Até que se lembrou do arco-íris! Claro só podia ser o arco-íris! Fez um farnel e pôs-se a caminho. É que o fim do arco-íris não era ali na esquina! Caminhou, caminhou e só ao fim de dois dias chegou ao fim do arco-íris onde a bruxa tinha dito que estava o pote. Procurou, procurou até que o encontrou. Quando o abriu um pó doirado cobriu-a tornando-a magra e mais bonita que nunca!
Desde então a Madalena nunca mais comeu doces e diz-se que, hoje em dia, anda pelas escolas a falar com as crianças sobre as vantagens duma alimentação saudável.
Inês (3ºD)
O Cavalo Mágico
Na noite de 11 de Outubro às 21:30H fiz 8 anos. Tive muitas prendas mas, a mais bonita foi um cavalo. Chamei-lhe “Cavalinho de Fogo”. Nessa mesma noite estava eu no meu quarto quando à meia-noite ouvi um barulho. Acendi a luz e tal não foi o meu espanto quando vi o Cavalinho de Fogo a brincar com os meus brinquedos. Esfreguei os olhos para ver se estava acordada e quando voltei a olhar o cavalinho continuava ali, a brincar. Eu não conseguia acreditar, era magia! E ainda dizem que a magia não existe!
Como ele só podia ser mágico pedi-lhe um desejo. Pedi-lhe que me desse um pouco da sua magia e me tornasse mágica também. O cavalinho disse-me:
- Os teus desejos são ordens!
No dia seguinte quando acordei pensei “ se sou mágica vou tentar voar”. E, na verdade, consegui. A minha alegria foi tanta que exclamei:
- Eu não acredito que estou a voar!
Agradeci ao cavalinho e a partir daquele momento ele era o meu melhor amigo! Nesse dia pedi-lhe o meu último desejo “ser feliz para sempre e tê-lo comigo para partilhar a minha felicidade”. É que amigos são aqueles que nos ajudam a sonhar e que estão presentes em todos os momentos das nossas vidas.
Autora: Joana Luis (3º D)